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10 Ervas e especiarias para melhorar sua saúde
As ervas e especiarias podem fazer muito mais do que melhorar o sabor dos alimentos. Elas podem promover saúde e bem-estar através de benefícios que vão desde prevenção ao envelhecimento até a inibição de doenças degenerativas.
É possível transformar o sabor de quase todos os alimentos com a simples adição desses maravilhosos “medicamentos” naturais. Seja qual for a forma de preparo, ao acrescenta-las à sua dieta você estará adicionando inúmeros de benefícios à sua saúde.
Elas têm poder antioxidante. O consumo de antioxidantes é muito importante para a saúde porque eles ajudam a prevenir o câncer, doença de Alzheimer, doenças do coração e o envelhecimento precoce.
Em geral, as quantidades de antioxidantes disponíveis nas especiarias são bem maiores do que os encontrados nas frutas e legumes. Isso significa que você consegue mais benefícios consumindo menores quantidades. Por exemplo, uma colher de chá de canela, tem o mesmo potencial em antioxidantes do que um copo de suco de romã ou meia xícara de frutas vermelhas.
As ervas e especiarias que se destacam por seus antioxidantes e benefícios à saúde são:
Canela - Três proteínas-chave são muito importantes na sinalização da insulina, transporte de glicose e resposta inflamatória. A canela possui propriedades que liberam essas proteínas. Apenas ¼ de colher de chá de canela por dia pode ajudar a reduzir o risco de fatores associados à síndrome metabólica (níveis elevados de triglicérides, colesterol e de glicose no sangue) - de 10 a 30%.
Um estudo feito em animais demonstrou que a canela impediu a resistência à insulina, mesmo naqueles que comiam uma dieta rica em frutose. A canela tem propriedades antimicrobianas e consegue bloquear o crescimento de bactérias, fungos e leveduras. Também tem propriedades anticoagulantes e anti-inflamatórias, que ajudam reduzir a aglutinação de plaquetas sanguíneas. Suspeita-se que a canela também estimula as funções cerebrais. De todas as especiarias, canela é uma das mais ricas fontes de antioxidantes.
Os poderes da cúrcuma
Há milhares de anos, as culturas antigas da Ásia utilizam o açafrão (Curcuma longa) tanto para temperar os alimentos quanto para fins medicinais.
O açafrão que é da família do gengibre muitas vezes é chamado de cúrcuma. O nome cúrcuma é derivado da palavra persa “Kurkum”, que significa “açafrão” que por sua vez tem origem na palavra árabe “Za’faran” que significa amarelo.
Depois de colhido, seus bulbos são cozidos, secos e moídos e se transformam em uma especiaria de cor amarelo profundo, usada tanto como tempero quanto como um corante natural para queijos, mostarda, etc. É também o ingrediente principal do “curry” e muito é usado na cozinha asiática, principalmente na culinária indiana.
As propriedades medicinais do açafrão (Curcuma longa) apesar de serem reconhecidas há milênios pela medicina chinesa e ayurvédica, somente após os avanços da ciência moderna foi possível conhecer seus componentes ativos se obter uma base científica para sua utilização terapêutica no Ocidente. A curcumina, o principal componente ativo do açafrão tem sido pesquisada desde 1910, quando sua estrutura química foi aprovada.
Após décadas de pesquisas, os cientistas descobriram que a curcumina além de ser um tempero culinário, tem também muitas propriedades medicinais, destacando-se as anti-inflamatórias, antibacterianas, antidiabéticas, antioxidantes, preventivas ao câncer além de ser eficaz no controle dos níveis de colesterol. Pesquisas recentes mostram os detalhes de como a curcumina atua no organismo para prevenir e tratar doenças.
Alho: O antibiótico natural
O alho é conhecido há séculos como um antibiótico natural que destrói bactérias desnecessárias e prejudiciais ao organismo. Uma de suas ações importantes é a de emulsificar o colesterol e ajuda-lo a se soltar das paredes arteriais. Também é eficaz no tratamento da pressão alta, febre, parasitas, vermes, envenenamento por nicotina, cólicas e infecções fúngicas.
Essa erva maravilhosa tem sido usada desde os tempos antigos, tanto como alimento quanto como medicamento. 
Os construtores das pirâmides do Egito eram pagos com as moedas do reino e com alho e cebola, mercadorias valiosas na época. O alho também era fornecido aos escravos com a finalidade de aumentar a resistência, a força, bem como protege-los de doenças.
O papiro de Ebers, de 1500 aC, um dos primeiros documentos farmacológicos sobre ervas, menciona a utilização do alho em aplicações externas em ferimentos.
Abobrinha: Um legume, uma fruta ou um ovário?
A abobrinha que é consumida como um legume é na verdade um ovário inchado da flor.
Na planta da abobrinha há tanto flores masculinas quanto femininas. A feminina tem o ovário que chamamos de abobrinha. Botanicamente o ovário de uma planta que contêm as sementes é chamado de fruto.
Quando os exploradores europeus chegaram à América, as abóboras eram um dos três principais alimentos dos índios nativos, juntamente com o feijão e o milho. Como eles nunca tinham visto uma abobrinha, achavam que eram melões.
O consumo de abóboras é muito antigo, sementes de abóbora foram encontradas em escavações arqueológicas no México que datam de 9000 a 4000 aC.
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